Nos últimos 5 anos tem-se verificado uma grande mudança no modo como as empresas abordam o design do seu espaço de trabalho. A digitalização da economia e os novos modelos de trabalho híbrido tornaram-se uma realidade não só como resposta ao isolamento forçado imposto pela pandemia, mas também pela necessidade de reduzir a mobilidade e as deslocações diárias que reduzem, ao mesmo tempo, a poluição. Estes são alguns dos fatores que têm contribuído e motivado as empresas a repensar a forma como trabalham.

Tendência 1: Espaços Flexíveis «Activity-Based Working»

Uma das principais tendências em interiores para escritórios é o uso de espaços flexíveis, projetados para promover a colaboração, a criatividade e a produtividade, substituindo as tradicionais divisórias e cubículos. Hoje em dia, as empresas privilegiam espaços mais abertos organizados em vizinhanças de proximidade onde os funcionários se movem facilmente e interagem uns com os outros com a possibilidade de trabalharem em diferentes locais, partilhando espaços complementares de reunião/colaboração.

Tendência 2: Foco no bem-estar

Outra tendência importante é a preocupação com o bem-estar da equipa. A arquitetura acompanha essa tendência e foca-se, cada vez mais, nas pessoas e nas suas necessidades, um elemento-chave para contratar e reter talento. Cuidar do bem-estar dos funcionários promove um aumento na motivação e produtividade. Assim, fatores como o conforto térmico e acústico, mobiliário adequado, luz natural no espaço de trabalho e outro tipo de comodidades para os funcionários, como uma copa bem equipada, áreas de descanso e zonas polivalentes que permitam um intervalo para beber um café, uma reunião informal ou mesmo a celebração de um evento, tornam-se fundamentais.

É uma analise centrada nas Pessoas e na procura da forma de as tornar mais produtivas, respeitando os seus ritmos biológicos, o contexto geo-espacial da sua esfera pessoal/privada, a conciliação casa/trabalho e a gestão da motivação, com vista a fazer alimentar o circulo virtuoso do bem-estar na organização. Para o efeito, existe a certificação WELL, desenvolvida pela WELL Building Institute. Esta é uma certificação focada nas pessoas com o objetivo de criar soluções que promovam a sua saúde e bem-estar, criando, desta forma, uma harmonia entre o espaço de escritório e os seus ocupantes.

Tendência 3: Tecnologia incorporada

Com a crescente dependência da tecnologia, é importante que os espaços de trabalho a consigam incorporar de forma eficiente. Essa incorporação pode passar por soluções de armazenamento na cloud, salas de videoconferência e espaços de colaboração digital. Um ambiente de trabalho tecnologicamente avançado aumenta a eficiência e a comunicação entre os funcionários.

Tendência 4: Sustentabilidade ambiental

A sustentabilidade ambiental é, igualmente, uma das tendências em arquitetura de escritórios – os edifícios e escritórios “verdes” são cada vez mais populares. Os escritórios procuram, desta forma, incorporar tecnologias de energia eficiente, como painéis solares ou fotovoltaicos, aproveitamento de águas pluviais para uso interno, equipamentos de menor consumo energético, materiais ecológicos e recicláveis como madeira certificada, de forma a reduzir o impacto ambiental. Os escritórios procuram também certificações como LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) ou BREEAM, (Building Research Establishment Environmental Assessment Method) e assim, mostrar os seus esforços em serem ambientalmente responsáveis e, por conseguinte, reduzirem os seus custos operacionais.

Apesar das tendências indicadas, cada empresa terá as suas necessidades específicas de acordo com a sua atividade e objetivos.

Cumpre à Arquitetura projetar espaços que proporcionem conforto e eficiência na sua utilização seja na vertente consumos ou ocupação do espaço.

Um espaço eficiente na lógica da sua ocupação é um espaço cujas salas de reuniões não estão vazias durante o dia inteiro ou que não são ocupadas apenas por um colaborador que procura privacidade.

Um local de trabalho deverá sempre ser visto como tal, pelo que a existência de espaços que ofereçam uma comodidade complementar não significa que os mesmos devam ser vistos como espaços de “recreio” ou simplesmente relaxamento permanente, mas sim como espaços de descontração temporal e de networking.

É fundamental a existência de um equilíbrio entre o que são áreas de circulação e de trabalho, o espaço não é gratuito e deve ser otimizado por forma a garantir a comodidade de todos os colaboradores, mas evitar, ao mesmo tempo, o desperdício de área.

Para mais informações, fale com a LOCK temos a solução para a sua empresa.

Artigo por Cristina Conduto, Arquiteta e Administradora da Lock.

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